O Destino de Perseu - Resumo

Oi gente!!

Como sempre, a escola recomenda livros para ler, sendo que estes caem em provas. Tenho lido frequentemente devido a isso, mas decidi fazer um resumo deste livro porque simplesmente me dou muito bem com mitologia.

Estou falando do livro O Destino de Perseu de Luiz Galdino, para quem não gosta de ler mas gosta de mitologia, recomendo o filme A Fúria dos Titãs, a história é bem parecida, contendo algumas modificações importantes, portanto, se você deve ler o livro, de prioridade a ele.

Personagens principais:

1. Rei Acrísio: Rei de Argos, pai de Dânae e avô de Perseu 
2. Dânae: Filha de Acrísio, mãe de Perseu
3. Velha Ama: Responsável por  cuidar de Dânae

Resenha:

O livro começa caracterizando Dânae, uma jovem bonita (a mais bela das mulheres) e triste. Sua tristeza é justificada pela infelicidade de seu pai, que não possui um filho homem para herdar seu trono e por isso culpa sua esposa e Dânae.

Desesperado, Acrísio pergunta ao seu conselheiro o que fazer, porém a regra era clara para todos, não havia nada a fazer, logo o rei é aconselhado a consultar o Oráculo de Delfos.

Satisfeito com a resposta, Acrísio vai para Delfos afim de ouvir dos deuses o seu destino. Para a surpresa do rei (e do leitor), seu destino seria marcado pela sua morte, mas não uma morte comum, seria morto por seu neto. AH! Não podemos esquecer de citar que Acrísio não terá um filho homem. 

A primeira coisa que lhe veio à mente foi se matar (antes morto pelas próprias mãos do que pelas mãos de seu neto), mas pensou no quanto Argos sofreria. A segunda coisa que lhe veio à mente foi matar Dânae, mas sofreria um sério castigo dos deuses por derramar o próprio sangue. A terceira coisa que pensou... bom, foi um pensamento que exigiu meses de aflição e noites sem sono, mas encontrou a única solução que não o prejudicasse: isolaria Dânae da sociedade, pois sua independência resultaria em um filho.

Baseado na ideia, Acrísio mandou fazer uma prisão no fundo de um poço, com paredes de grossa camada de bronze (para que nenhum som do lado de fora da prisão entrasse na mesma), apenas uma abertura para entrada de luz e ar necessárias para a sobrevivência, e para maior segurança, cercou a prisão de cachorros.

Depois de pronta a prisão, prendeu Dânae e sua ama por meses, onde apenas ele entrava para checar se tudo estava certo. 

Sofrendo e sem entender o porquê de sua prisão, Dânae passava dias caladas e outros chorando nos ombros de sua ama, às vezes sem esperanças e outras vezes com sua esperança reestruturada pela velha (desculpem o termo (: ), com a desculpa de que os deuses não aguentariam assistir tanta crueldade.

Em uma noite, Dânae chorou tanto que Zeus decidiu intervir em sua defesa, houve um fenômeno nunca visto antes: choveu, mas as gotas eram de ouro. As gotas entraram pela a abertura da prisão e anestesiaram Dânae. Quando retomou seus sentidos, a princesa sentiu que havia concebido um filho e que seu pai era Zeus. Após conversar com a ama, concluiu que o senhor do olimpo protegeria seu filho, e decidiu que o nome do bebê seria Perseu.

O tempo foi passando, Dânae tentava ao máximo esconder seu filho de Acrísio, usava roupas largas durantes as visitas do pai, e quando o bebê nasceu o escondia.

Mas quando Perseu cresceu e tomou conta de suas próprias pernas, Acrísio descobriu sua existência e ficou furioso, já que todo o seu plano foi inútil. Com raiva, mandou matar a ama.

O rei foi obrigado a criar outro jeito de desviar seu destino cruel, e como solução, mandou construir uma arca de madeira urgentemente. A mesma foi criada e levada ao mar. Acrísio ordenou que seus homens colocassem sua filha e neto na arca e que soltassem a arca no mar.

Mãe e filho passavam fome e sede, presos num mar com ondas violentas. Passaram dias sofrendo, quase sem nenhuma esperança.

Até que um dia, para o alívio de Perseu e sua mãe, a arca esbarrou numa praia e foi aberta por Díctis, que não queria encontrar duas pessoas ao abrir a arca, mas sim um tesouro, fazer o que? Díctis acolheu os dois em sua humilde residência, claro que com autorização da esposa após ouvir a história comovente desses seres tristes.

Perseu cresceu e se tornou um garoto destemido. Tudo ocorreria bem pelo resto da vida de todos se não fosse pela visita do rei de Serifo, Polidectes, à casa de seu irmão Díctis.

Dânae manteve sua beleza intacta (sabe-se lá se ela passa o creme Renew da Avon), tão intacta que foi capaz de atrair o amor do rei de Serifo. Quando Polidectes foi embora, Díctis contou à jovem eterna (Dânae) as intensões do irmão, que era desposá-la, mas a alertou, Polidectes era um homem cruel e o povo o odiava.

O rei de Serifo, ainda apaixonado pela princesinha, conheceu Perseu. Pensou algo do tipo: quero me casar com Dânae, mas seu filho, de certa forma, irá querer meu trono, tenho que me livrar dele muahahaha.

Aproveitou-se da ambição, temeridade e destreza do rival, e lançou um desafio para todos os jovens da cidade,  os participantes deveriam trazer a ele um troféu precioso, Perseu mandou o rei escolher o troféu, o rei espertinho mandou o garoto trazer a cabeça de uma górgona (medusa). Perseu topou, mas os concorrentes duvidaram, ninguém jamais conseguiu matar uma górgona.

Perseu, sem rumo e com a certeza de que Hermes e Atena o indicariam o caminho, foi pelo o oeste. Sua certeza se concretizou, Hermes apareceu e o jovem pediu que ele o guiasse até a Medusa, o deus riu e disse que antes, teria que se armar com instrumentos que estavam sobre o poder da ninfas do Norte, mas antes de chegar às ninfas precisaria encontrar as greias, só elas saberiam ensinar o caminho das ninfas.

Trecho de Hermes explicando quem são as greias:

Já dá para entender o plano, Perseu pegaria o olho delas enquanto elas fizessem o revesamento, o jovem só devolveria o olho quando as greias o falassem o caminho para as ninfas do Norte

Depois de se surpreender com a monstruosidade das greias, Perseu pegou o olho com habilidade e após tomar conhecimento do caminho para as ninfas, Perseu jogou o olho no chão e saiu correndo, as greias ficaram desesperadas procurando o olho no chão.

Perseu chegou às Ninfas e segundo ele era um paraíso, as ninfas eram bonitas e agradáveis, davam comida e por fim, os instrumentos de luta contra a Medusa: um elmo, um par de sandálias e uma bolsa de prata.

Quando colocasse o elmo na cabeça ficaria invisível aos olhos do inimigo, o par de sandálias permitiria que o jovem voasse, e a bolsa de prata assumiria a forma de tudo que ele colocasse dentro.

Depois de receber o presente das Ninfas, recebeu um presente de Hermes: uma espada que não quebra nunca.

Atena apareceu do nada e deu ao jovem um escudo.

Perseu foi voando com suas sandálias novas e chiquérrimas para o palácio das górgonas.

Depois de ver a aparência terrível das górgonas, Atena apareceu do nada de novo e contou a história das górgonas, que eram lindas no passado, tão belas que vangloriaram-se, dizendo que eram mais belas que as deusas do olimpo, como castigo, os deuses às fizeram feias. Medusa, não satisfeita com seu castigo entregou-se a Poseidon no templo de Atena, como outro castigo, virou mortal.

Era Medusa que Perseu deveria matar.

Enquanto Medusa dormia, o jovem arrancou a cabeça da górgona mortal com sua espada magnífica e colocou o elmo. Colocou a cabeça nojenta e ensanguentada na bolsa de prata e foi embora.

Enquanto voava com suas sandálias passou por vários reinos e resolveu descansar na Etiópia. Estava voando sobre o reino e viu uma confusão, na hora decidiu esperar a confusão passar e descer para saber o que estava acontecendo, a confusão passou, o garoto desceu e perguntou à jovem, que estava nua e acorrentada à beira do mar, o que tinha feito pera merecer castigo tão grande.

Primeiramente, é importante frisar que a jovem presa era Andrômeda, filha do rei Cefeu com Cassiopeia.

A moça explicou que sua mãe vangloriou-se a mais bonita entre as filhas de Nereu, estas exigiram um castigo de Poseidon, que soltou um monstro que já castigou o povo todo da Etiópia, mas não satisfeito, exigiu a morte de Andrômeda. Justamente Andrômeda porque segundo o oráculo, o único jeito de acabar com os transtornos era sacrificar a mais bela virgem do reino, adivinha quem é a mais bela virgem? Andrômeda.

Perseu decidiu salvar a moça, foi um amor à primeira vista, provavelmente porque os homens NÃO PRESTAM  e não aguentam ver uma mulher nua.

O monstro chegou para pegar a jovem virgem, a população, escondida, assistia à tragédia, na dúvida, não sabiam quem era o louco lutando com o monstro.

Foi difícil, tentou derrotar a fera com espadas e lutas, mas Perseu só venceu o monstro depois de cansado, quando se lembrou do poder maligno da cabeça da Medusa  , transformou o monstro em pedra.

Como troféu, o rei Cefeu deu a mão de Andrômeda à Perseu.

Os dois jovens casaram-se e voltaram para Serifo, afinal, Perseu deveria entregar a cabeça da górgona à Polidectes.

Ao chegar na humilde residência de Díctis, o casal não encontrou ninguém.

O casal andou pela cidade e viu que todos temiam algo, Perseu descobriu através de um pescador que a esposa de Díctis morreu, o próprio Díctis e Dânae fugiram e vivem escondidos na ruína do templo.

Ambos fugiam de Polidectes, que queria se casar de qualquer jeito com a bela Dânae, mas a mesma descobriu que Polidectes pediu a cabeça da górgona à Perseu por maldade e recusou o casamento.

Furioso, o jovem Perseu foi ao palácio do rei, onde havia um grande banquete, Perseu apenas retirou a cabeça da medusa da bolsa e transformou todos do banquete em pedra.

Ao saber da morte do rei, o povo saiu para as ruas em festas, Perseu foi às ruínas do templo, onde sua mãe estava e contou as novas, seu casamento e a morte do Polidectes, contou à Díctis que por consequência, ele era o novo rei de Serifo.

Bom, está tudo muito alegre, mas o destino do Perseu não é só esse, ele ainda te que matar o avô dele.

Perseu, lembrando de seu destino, resolveu ir à Argos tentar reconciliação com seu avô.

Acrísio, quando soube da visita de seu neto fugiu para a cidade vizinha, Larissa.

Quando Perseu chegou à Argos não encontrou seu avô e resolveu esperar, mas sua espera foi longa, durou meses, e para descontrair resolveu ir à Larissa, pois lá haviam competições patrocinadas pelo rei.

Perseu participou de várias provas, mas durante a prova de arremesso de disco, um vento forte desviou  o disco para um dos espectadores, adivinha quem era o espectador? Acrísio!!

Vale constar que ninguém viu culpa no ato, até porque o desvio do disco foi algo sobrenatural e sem intenções.

Mesmo com o trono em suas mãos, o jovem abandonou Argos porque essa lhe inspirava recordações tristes.

O resumo foi esse.

Achei a morte de Acrísio super justo, ele foi mau, e esse era o destino dele!!

TCHAU!!